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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Dica da mamãe Monalisa: a experiência da adoção



A mamãe Monalisa é uma das centenas, milhares de mulheres por aí que desejam ser mães de verdade. Eu admiro muito mulheres assim. Eu, acredito sim que ser mãe é muito mais que trazer um filho no útero. É impressionante como existem pessoas medíocres, que não sabem o valor que isso representa. A adoção é o ato mais sublime de amor, é um amor incondicional. Só mesmo quem já passou pelo desespero de um dia não poder ser mãe de útero e que encarou a adoção como uma missão e não como um acaso, sabe o que isso representa. O resto, ah, vai ficar nesse mundinho medíocre de achar que pra ser pai e mãe precisa carregar o filho no ventre apenas. Todo mundo já pensou assim um dia. Mas, pra ser mãe de verdade é carregar, acima de tudo, o filho no coração. E não é pra qualquer mulher essa tarefa. Leiam a história de Marcelo e Monalisa e acreditem sempre no Deus impossível! Se você realmente quer ser mãe e tem o amor de mãe no coração, porque não doar a quem precisa desse amor?  Assim, fizeram, Monalisa e Marcelo, leiam...

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Como a maioria das mulheres, o sonho de me tornar mãe surgiu na fase da adolescência, quando sempre desejei ter uma menina, mas o engraçado é que esse sonho nunca esteve associado à gravidez, ou melhor, a gravidez nunca foi minha primeira opção. Aos 20 anos, conheci o Marcelo e, com ele, me tornei uma madrasta ou mãe emprestada de três crianças, e esse foi realmente o meu primeiro contato com a maternidade, ainda que indiretamente. Mais tarde, há cerca de três anos vieram os sobrinhos Marco Antônio e Paulinho, a quem tratei como filhos também, pois passavam semanas e até meses em São Paulo, mas essa experiência foi muito diferente pois ainda eram bebês. Percebi, depois dessa experiência, que o sonho de ser mãe estava bem perto de se concretizar e o apoio que tive do Marcelo foi fundamental para que isso ocorresse, aliás, era o que ele mais fazia nos últimos 2 anos. O processo de adoção por si só nasce como um preconceito, determinado pela mídia ou por pessoas que "querem", mas "não querem", me permitam dizer assim. Para mim, agora como mãe, o momento da fecundação se deu no dia 11 de junho de 2013, quando o processo de habilitação para adoção foi distribuído na Vara da Infância e Juventude no Foro Central em São Paulo. Daí em diante me senti grávida e posso garantir, foram meses incríveis.Passei por tudo que uma grávida passa e até as contrações posso comparar com o que sentimos quando estávamos esperando a audiência que nos permitiria conhecer nossa filha querida Beatriz. O Marcelo sempre dizia que quando a víssemos não teríamos nenhuma dúvida que ela era a nossa amada filha, enviada por Deus para nós, e uma outra certeza é que aconteceria antes do Natal. No dia 18 de dezembro, Deus me permitiu ter nossa filha em meus braços e aconteceu exatamente como o Marcelo disse: a Beatriz estendeu os braços para mim, como mãe dela e dormiu em seguida. E, o que julgaram que seria uma pernoite, será para toda a vida. Eu não consigo descrever esse momento sem me emocionar. Se eu puder aconselhar, digo adotem, pois a experiência é maravilhosa. Grande beijo.Monalisa



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Obrigada à mamãe Monalisa pelo seu depoimento. Que ele sirva de inspiração e exemplo para outras mulheres que ainda não perceberam o ato nobre e excepcional que é adotar um filho. Repito: só mesmos mulheres e homens muito especiais para assumir uma missão como essa!



Se você também quer enviar a sua história que pode servir de exemplo para outras mamães ou futuras mamães, participe da sessão de mãe pra mãe e envie um email para ludmilagusman@yahoo.com.br. Vai ser um prazer imenso publicar aqui! LEIA OUTRAS HISTÓRIAS

Fotos: Revele Photo

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